segunda-feira, novembro 05, 2007

Doses homeopáticas de uma vida normal...

Falae, beleza?

Enquanto pela janela vejo lá fora um tempo bem cara de segundona mesmo, fico aqui rascunhando e tentando entreter aqueles que se atrevem a perder seu tempo lendo isso...
Final de semana prolongado é sempre bom... Pra quem viaja, pois sai da rotina chata de nossa metrópole cada vez mais poluída e caótica e, para quem fica, pois aproveita as ruas mais calmas, os estacionamentos de shopping menos disputados, as filas de supermercado menores... opa, essa não! Pois tive a infeliz idéia de ir ao Extra na sexta e parecia que estavam liquidando tudo... Um caos em pleno feriadão! Como você percebeu, eu não viajei, aliás, não curto viajar na muvuca... a idéia de pegar trânsito na estrada nunca me agradou. E este final de semana tinha casório...

Quando a cabeça não pensa, o fígado reclama e o corpo padece...

Sábado foi o casamento de minha prima. O casamento que a família aguardava neste ano. Aliás todo mundo na minha família da mesma faixa etária que eu já se enforcou. Sorte deles! rs.. E não me venha com historinha de que “E aí Alex, quando é o seu?” que eu já vou logo respondendo: “Quando for, e se for, você ficará sabendo!”... Li um texto recente do Arnaldo Jabor que resume muito isso. Os relacionamentos. Quem tem, cultive e renove-o a cada dia. Quem não tem, não chore, nem se desespere pelo amor de Deus! Simplesmente viva e deixem que o Sr. Tempo e a Sra. Vida farão o resto beleza?
Bom, voltando ao casório... Eu mais uma vez fui agraciado com a alcunha de padrinho... Este já é o sétimo... Não perdi as contas e nem os nomes... Dos 7, só um foi para o saco... Ta bom né?
Tirando a chuva (e que chuva) de sábado, só mesmo a bendita loja de aluguel de trajes para me tirar do sério... Quem me conhece sabe muito bem que não sou gordo, não tenho barriga e muito menos tendência para tal, mas não é que o Big Brother divino mais uma vez entrou em ação e, para me sacanear, fez com que eu não experimentasse o traje na retirada. E o pior: só fui ver a roupa quando faltava míseros 30 minutos para sair de casa... Resultado: mandaram uma calça (sem sacanagem e exagero de minha parte) número Jô Soares para mim... Minha mãe ficou entre o fio da navalha de rir e chorar enquanto meu pai bradava: “Tá bom assim, pôe o paletó por cima que ninguém repara” e por fim, minha cunhada ao me ver passando com aquela calça de palhaço começou a dar risada... Confesso que fazia tempo que eu não ficava tão emputecido com uma situação. Respirei fundo e coloquei o cinto, pois eu tinha que ir no casório e, ao mesmo tempo, não daria tempo de ir atrás de outra... Não daria? Pois não é que deu?!?! Enquanto eu voltei para minha casa puto da vida, minha cunhada do outro lado (arrependida por ter me sacaneado) ligava na loja de trajes e quebrava o pau com o cidadão. Entrei no circuito, enchi mais a orelha do cara e, achando que não ia dar em nada mesmo, bati o telefone na cara dele. Não ia adiantar mas pelo menos eu tinha descarregado... Vamos assim mesmo, pensei. E não é que, já saindo de casa, o telefone toca e o bendito cara me oferece ajuda? Levou uma calça tamanho Alex na porta de Igreja e tudo se resolveu... nada como um diálogo educado e cortês né?
Depois do enlace, FESTA! E que festa! Fazia tempo que eu não me divertia tanto. E saí de lá completamente estragado. Pobres dos meus pais e minha tia que tiveram a coragem de voltar a bordo comigo. Mas quer saber de uma? Meu anjo da guarda tomou o volante e só meu corpo estava no banco do motorista. Eu e ele, guiados por Santo Onofre (o santo dos manguaceiros) chegamos em casa com todos sãos e salvos! Obrigado Senhor! Bebida e direção não combinam viu?
Achando que tudo estava acabado, arrastei-me por intermináveis escadas até chegar em minha cama... Ainda tive a sobriedade de tirar a roupa e tomar banho e depois... cama.... Cama? Pois a partir daí o Big Brother divino entrou mais uma vez em cena e tive uma aula de língua portuguesa forçada madrugada a dentro...
Segundo o dicionário Houaiss, o verbo abusar (se usado no modo transitivo indireto) significa: “usar em excesso, exorbitar no uso ou na exigência de uso, exceder-se na utilização de”.
Ou seja, abusar na linguagem contemporânea nada mais é que: chutar o balde...
Pois é... e eu chutei o balde, na verdade chutei meu fígado acima da Troposfera... Ao deitar, percebi que estava tudo girando e que no meu corpo havia algo em excesso que não deixaria eu dormir se eu não o libertasse... Resultado: abracei o bocão e passei a madrugada fazendo o caminho: cama-banheiro, banheiro-cama....
Acho que foi o pão com carne loca... Acho não, tenho certeza.
Ontem, jejum. Aliás, meu café da manhã foram 2 flaconetes de Epocler. Ainda tinha um churrasco para ir na tarde mas quando cheguei já havia praticamente acabado, e eu tomei a Coca Cola mais saborosa da minha vida.
Hoje estou aqui. Recuperado. Feliz pela minha prima e pronto para outro... Desde que esse outro seria daqui uns 20 anos ok?
Boa semana!
PS: No meu espaço virtual (ou blog se vc achar melhor) eu prefiro escrever só as coisas boas. Este final de semana aconteceu uma coisa não legal. Por isso não vou comentar. Mas não posso deixar de citar uma frase para terminar (sem deixar a peteca cair, é claro):
Nada acontece por acaso. Datas, coincidências, acontecimentos, partidas... Tudo faz sentido. A vida é assim.
PS2: Ganhamos nova leitora: Claudinha seja bem vinda!